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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

BIOCIDAS ESPECIAIS PARA SUPERFÍCIES HIGIÊNICAS

As algas raramente crescem em superfícies internas devido aos menores graus de umidade e iluminação em comparação com as condições que prevalecem em ambientes externos. Fungos e leveduras ocorrem tipicamente em paredes úmidas dos banheiros e cozinhas domésticos. Recentemente, tem-se dado mais atenção à presença e crescimento de bactérias em superfícies internas pintadas. Embora o crescimento de bactérias sempre tenha sido uma preocupação em hospitais e instalações de processamento de alimentos, aumenta hoje o interesse em superfícies internas pintadas em geral.
Em geral, as práticas tradicionais de higienização e sanitização são muito eficazes no controle de bactérias. Alguns dos vários surtos de doenças geralmente remetem a desvios das boas práticas que deram às bactérias a oportunidade de entrar na cadeia alimentar ou infectar pacientes hospitalizados.
O conservante ideal de película seca de tinta para superfícies internas é eficiente contra bactérias, fungos e leveduras. Também é inodoro, não provoca descoloração e não se perde na lavagem e limpeza da superfície.
Biocidas para inibição do crescimento de microorganismos em Revestimentos.
Estes biocidas apresentam um amplo espectro de atividade em relação a uma grande variedade de bactérias e fungos. São usados como aditivos anti-fungo/anti-alga em revestimentos internos e externos. Esta atividade antibacteriana é conhecida há muito tempo, mas só recentemente ela foi utilizada na proteção de películas contra bactérias.
Lista Parcial do Espectro Antimicrobiano
Bactéria Gram-PositivaBactéria Gram-NegativaFungos
Bacillus cereusEscherichia coliAspergillus niger
Bacillus subtilisKlebsiella pneumoniaeAspergillus versicolor
Enterococcus faeciumProteus vulgarisPenicillium pinophilum
Micrococcus luteusProteus mirabilisPenicillium funiculosum
Staphylococcus aureusPseudomonas aeruginosaCladosporium resinae
Staphylococcus aureus  MRSAPseudomonas syringeCladosporium cladosporiorides
Staphylococcus epidermidisSalmonella choleraesuisAureobasidium pullulans
Streptococcus pyogenesSalmonella typhimuriumStachybotris chartarum
Streptococcus faecaalisSerratia marcescensTrichoderma viride
Streptococcus pneumoniaeShigella sonneiFusarium sp.

O padrão mais utilizado para teste é a norma japonesa JIS Z 2801. Trata-se de um teste quantitativo que requer uma redução mínima de 2 ciclos log da bactéria viável na amostra de superfície para teste em 24 horas.
Os tipos mais comuns de fungos geralmente são usados no teste ASTM D 5590. O Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, enumerou os organismos Cladosporium sp., Penicillium sp., Alternaria alternata e Aspergillus sp. como os quatro fungos mais comuns em ambientes internos. Uma pesquisa foi feita sobre organismos em ambientes internos e se descobriu que os seis mais comuns são Cladosporium sp., Penicillium sp., Alternaria alternata, Aspergillus niger, Aspergillus sp. e Rhodotorula sp. (uma levedura). Al-Doory tabulou 19 levantamentos aleatórios de fungos de ambientes internos para dar suporte às pesquisas acima. Os dois gêneros mais comuns de fungos são Cladosporium sp. e Alternaria. Ambos são agentes antigênicos para muitas pessoas sensíveis a fungos.
Conclusão
Embora as condições dos ambientes internos sejam menos favoráveis ao crescimento de fungos e bactérias que as de ambientes externos, certamente há a necessidade de preservação da película de tinta onde haja pessoas com alergias que possam ser susceptíveis e onde se queira reduzir o risco de infecção.

Paul S. Kappock, R&D Center, Knotter Drive, Cheshire, CT, EUA
Fonte:http://www.annetta.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Sistema Tintométrico

As tintas são coisa relativamente recente nos hábitos e costumes da sociedade.
Antes da Revolução Industrial as tintas eram coisa rara, reservada para tingir as roupas e objetos dos mais ricos. Aos móveis eram aplicados vernizes naturais ou ceras que não faziam mais do que realçar o brilho, ou mudar o tom. As casas recebiam no máximo cal, mas geralmente apresentavam as cores naturais dos materiais usados.
A industrialização popularizou as tintas, tornando-as mais baratas e acessíveis aos menos abastados, disponibilizando em quantidade e facilidade de aquisição.
Como deixou de ser um produto de alto valor agregado, os fabricantes começaram a investir em diferenciação para ganhar os clientes. Surgiram diferentes tipos de tintas, baseados em vários tipos de resina, as mais variadas aplicações, e a principal característica de uma tinta: A Cor.
A variedade de cores começou a aumentar de forma rápida,
e hoje a gama disponível é simplesmente impossível de ser estimada.
O consumidor já não se contenta com as cores tradicionais, branco, preto, azul, amarelo, vermelho, verde... Buscam-se as nuances entre cada cor, cores exclusivas, casas e objetos com identidade...
Mas, como disponibilizar tantas opções? Primeiro, o espaço físico nas lojas e estoques precisaria ser enorme, e depois, as tintas são compostos orgânicos, tem prazo de validade, longo, é verdade, mas não são eternas.
Então, surgiu o "ovo de Colombo" da indústria de tintas: O Sistema Tintométrico que nada mais é do que ter em estoque as tintas sem pigmento, chamadas bases, e pigmentar na hora da venda, na cor que o cliente quiser.
Com uma dúzia de cores básicas pode-se reproduzir qualquer cor que o consumidor sonhar, processo chamado de Policromia. (vide meu artigo sobre Colorimetria, neste mesmo blog)
Os fabricantes de tintas e corantes investem fortunas, e contratam os melhores profissionais para desenvolver as misturas e encontrar as proporções exatas para reproduzir um número incontável de cores, em diversos tons. Existem homens e mulheres que passam os dias em laboratórios, não fazendo outra coisa, apenas desenvolvendo novas cores e se antecipando a tendências da moda.
São criadas então as palhetas de cores, verdadeiros leques com amostras das cores disponíveis. Estes corantes são dosados em máquinas cuja precisão chega ao absurdo de meia gota. Depois são misturados em batedores giratórios, e pronto, sua tinta está disponível para uso imediato, você não precisa encomendar e buscar outro dia, sai da loja com a sua tinta do jeito e na cor que desejou.
Simples e prático, como devem ser os produtos modernos.

Se o Amigo leitor quiser saber mais sobre o assunto, estou à disposição.

Um Abraço Fraterno
Antonio Canhedo

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Annetta Tintas, uma nova parceria.

Aos Clientes e Amigos, queremos dar a notícia que estamos iniciando parceria com a Annetta Industria Química Ltda, www.annetta.com.br , da qual estaremos fazendo a representação comercial e técnica em Curitiba e região, dando atendimento e suporte, tanto na capital quanto nas cidades vizinhas e no litoral.
A Annetta Industria Química Ltda. é uma empresa brasileira localizada em Ouro Fino, município com cerca de 31 mil habitantes, situado ao sul do estado de Minas Gerais, às margens da Rodovia MG – 290.
Com um parque fabril construído com infraestrutura planejada, a indústria realiza as operações de produção de tintas e revestimentos com eficiência e máximo rendimento, atendendo as normas de segurança criadas para defesa da saúde dos indivíduos e do meio ambiente.
Ao longo dos últimos 12 anos, a Annetta teve um crescimento constante em suas instalações, maquinarias de produção e equipamentos de teste de laboratório e controle, para aumentar sua capacidade produtiva e atingir um excelente nível de qualidade em seus produtos.
Tornou-se marca registrada da empresa colocar como prioridade para o seu crescimento a formação dos profissionais da área química para os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento em laboratório, na busca constante de soluções para os desafios da realidade industrial, apresentados diariamente através das solicitações dos clientes ou na adequação das novas tecnologias trazidas desde os polos químicos do primeiro mundo às universidades.  
A Annetta tem como portfólio a produção e comercialização de corantes (dispersões de pigmentos) e Sistemas Tintométricos (máquinas e softwares) para as indústrias e lojas de tintas, uma linha completa de produtos voltados para o segmento decorativo/imobiliário e uma linha de tintas e revestimentos anticorrosivos de alta tecnologia para o mercado de manutenção industrial leve e pesada (Heavy Duty).
Nos últimos anos, a empresa criou uma linha de tintas higiênicas para o mercado hospitalar, com produtos que evitam a proliferação de bactérias e fungos, e cumprem a norma japonesa JIS Z 2801, específica na avaliação desses diferenciais. Essas tintas estão disponíveis atualmente para uso em hospitais, locais públicos, escolas, restaurantes e laboratórios, indústrias alimentícias, de bebidas e farmacêuticas, tornando-se indispensáveis também para residências, evitando a aparição do mofo, tão comum no Brasil devido ao clima quente e à umidade. 

Estamos à disposição,
Antonio José Canhedo
ajcanhedo@outlook.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os Resíduos da Pintura

Figura 1 Fonte people.ufpr.br



           Assim como qualquer atividade em construção civil, a pintura também gera resíduos que merecem ser devidamente tratados e destinados, para evitar agredir o meio ambiente, além das responsabilidades legais.
           A resolução nº 307/2002 do CONAMA, no artigo 4, define que a responsabilidade de dar destino adequado aos resíduos é do gerador, ou seja, você.
           Nesta resolução, o artigo 3º classifica as tintas e solventes como Classe D, e no artigo 10º diz que resíduos desta classe deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

           O ideal, com relação aos resíduos é não gerar resíduo. Como isso? Planejando.

           Antes de iniciar, calcule a área a ser pintada, defina o melhor sistema de pintura para sua obra e então calcule quanto de material você ira precisar, como massa, selador, tinta, ferramentas, solventes, etc...
Figura 2 fonte RN Tintas
           As embalagens sempre trazem o rendimento do produto e a melhor forma de aplicação. Existem profissionais no mercado (eu, por exemplo) que podem fazer este planejamento para você. Os fabricantes também disponibilizam assistência técnica para auxiliá-lo nesta etapa.
           Planejando tudo, você evita comprar material demais, e consequentemente, menos material para dar destino.
           Mesmo assim, se sobrar muita tinta, ou outro material, são produtos orgânicos que tem prazo de duração, principalmente se a embalagem já tiver sido aberta, e não devem ser estocados por muito tempo.    Pense em uma instituição para fazer uma boa ação e doe a sobra. Garantir uma vaguinha no Céu não faz mal para ninguém.
           As latas vazias devem ser esgotadas, escorrendo o resto. Depois, deixe secar e faça furos nas latas para que não acumulem água de chuva, e descarte em local para lixo metálico.
           Os pincéis e rolos, além das ferramentas devem ser limpos só no final do dia. Em intervalos para café ou refeição, o melhor é deixá-los mergulhados na própria tinta, coberta com um plástico para evitar formação de filme na superfície (pele).
           A água ou solvente usados para lavar os materiais não devem ser descartados no esgoto, devem ser recolhidos em recipiente apropriado. Mantenha o recipiente tampado e deixe decantar de um dia para o outro. Reaproveite o sobrenadante para fazer diluição no dia seguinte ou mesmo para nova limpeza. A borra assentada no fundo deve ser recolhida e deixada secar, para depois ser descartada no lixo para plástico.
           Os solventes são um problema complicado. Não existem muitas empresas dispostas a recolher este resíduo difícil de tratar, e também não adianta entregar para qualquer um, na ideia de “passar a bola”. A legislação diz que o gerador é corresponsável pela destinação, ou seja, se a empresa que recolheu o seu resíduo o dispuser de forma errada, você responde junto com ela, e pode ser processado junto.

                      Lembre-se, consulte sempre um profissional especializado. Isto, além de tudo, reduz custos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pintor Profissional


          O trabalho na construção civil sempre foi exercido (de forma honrosa, diga-se de passagem) por práticos, pessoas que aprendiam com alguém mais velho e mais experiente, que passavam as técnicas verbalmente, onde muitas vezes o 'pulo do gato' ficava restrito a alguns, visando reservar o mercado.
           A figura do engenheiro pouco mudou o quadro, pois este se limita ao trabalho intelectual, não se envolvendo da execução.
          Com o crescente aumento do mercado imobiliário, e as exigências urbanísticas cada vez maiores por parte dos governos, a necessidade de profissionalização da mão de obra está caminhando para requisito indispensável.
          Não é de hoje que iniciativas pontuais vem ocorrendo, e as construtoras, por falta de outra alternativa, criam seus próprios programas de treinamento, muitas vezes sem técnica nem tecnologia, apenas repetindo o ciclo descrito acima: o mais experiente repassando os 'macetes' para os novatos.
          A ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), em parceria com várias marcas de tinta, deu um passo longo para mudar e melhorar esta história, e lançou o programa Pintor Profissional ABRAFATI .
          O Programa visa apoiar o crescimento de milhares de profissionais por meio da atualização de conhecimentos, treinamentos para a capacitação e avaliação de pintores de imóveis, em todo território nacional.
          No site Pintor Profissional os profissionais que já atuam na área podem se cadastrar, receber treinamento adequado e, o mais importante, receber uma identificação para ele se apresentar quando for pleitear um trabalho, o que, sem dúvida, irá diferenciá-lo dos demais candidatos.
          Para quem busca um profissional para contratação, o site disponibiliza um cadastro nacional de profissionais inscritos e qualificados pelo programa.
          Através de uma ferramenta de busca bastante simples, você encontra uma lista com nome e telefone para contato de pintores na sua cidade.
          Também é possível acessar simuladores de ambiente de diversas marcas de tinta, para ajudar a escolher uma cor adequada a sua obra.
           Vale a pena dar uma navegada para conferir.

 






terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Baixa Cobertura



Baixa cobertura é quando a cor, ou detalhes da pintura anterior ficam aparecendo através da pintura nova. Alguns fatores podem ser a causa:

Diluição incorreta:
Todas as embalagens de tinta trazem recomendações sobre a diluição. Leia atentamente estas instruções, e acredite nelas. Lembre-se, quem as redigiu foram as mesmas pessoas que desenvolveram a tinta que você vai usar, e elas sabem o que estão dizendo. Utilize o solvente indicado (água, thinner, água ráz, etc...). É um erro comum utilizar solventes diferentes do recomendado. Não faça isso. As tintas tem composições diferentes, e um solvente que age bem com uma pode ser fatal para outra. A porcentagem indicada é muito importante. Ela irá dar a viscosidade correta, que por sua vez irá conferir o espalhamento correto. Também irá definir a espessura e a densidade do filme, o que garante a capacidade de cobrir a cor de baixo.

Homogeneização:
Homogeneizar, ou misturar bem a tinta antes de começar a usar, e repetir cada vez que se faz uma pausa longa garantem que você tenha um produto uniforme, do começo ao fim, e, consequentemente, com a mesma densidade de cor e resina. Utilize uma ferramenta adequada, a qual pode ser adquirida na loja de tintas. Caso não encontre, faça uma, utilizando uma ripa, de madeira, plástico, alumínio, ou outro material rígido, com aproximadamente 2cm de largura, e uns 40cm de comprimento.

Poucas demãos.
Aplique duas ou três demão de tinta. Uma demão só nunca é suficiente, mesmo em pinturas novas ou repetindo a mesma cor. Muitas demãos também podem prejudicar o resultado pois criam uma película muito espessa, e consequentemente muito pesada, aumentando o risco de descascamento.
Quando a cor a ser coberta é bem mais escura que a nova, por exemplo amarelo sobre azul, pérola sobre vermelho, o ideal é remover a pintura antiga, ou, caso não seja possível, por não poder fazer muito pó e sujeira, aplique primeiro uma demão de branco antes da pintura final.

Ferramentas:
Para pintar paredes lisas, utilize rolo de lã baixa, que dão maior rendimento, para paredes ásperas ou textura rasa, utilize rolo de lã alta. Caso a aspereza ou a textura sejam profundas, pode ser necessário o uso de pincel ou trincha, para que as cerdas penetrem nos pontos mais fundos. Você pode também trabalhar com ambas opções, alternadamente, conforme a necessidade. Utilize também a bandeja quando trabalhar com rolo, para remover o excesso e evitar escorridos na pintura.

Outras dicas: Procure pintar cada parede de uma vez só. Pintar meia parede, e depois de seca completar o resto, sempre deixa diferença na tonalidade. O uso de tintas semibrilho em paredes muito onduladas ou com defeitos ressalta as irregularidades. Nestes casos é melhor partir para a acetinada ou fosca.

Leia sempre as instruções nas embalagens e procure segui-las.

E, se tiver alguma dúvida específica, estou a disposição.

Antonio Canhedo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Seladores e Primers

Todas as superfícies , antes de serem pintadas, devem receber uma preparação, e uma parte importante da preparação é a aplicação de um selador.
Como definição, os produtos usados para preparar alvenaria e madeira são chamados de seladores, e para metais e plásticos são chamados de primers.
Servem para criar uma interface que melhora a aderência da tinta a superfície, e também protege a tinta de substancias que existam no substrato e que poderiam degradar a tinta. Fecham a porosidade reduzindo a absorção e aumentando o rendimento da tinta. Exemplos destas substancias são a alcalinidade dos componentes do cimento, as resinas das madeiras, a ferrugem, etc...
Os seladores são feitos geralmente de resina acrílica em alta concentração, e podem ser a base de água ou solvente orgânico, dependendo do grau de selagem que se deseja. Os a base de solvente são indicados para paredes sujeitas a umidade capilar. Para paredes com muitas partículas soltas, são indicados seladores mais concentrados, chamados de fundos preparadores de parede.
Os primers variam de composição, de acordo com o metal a ser pintado. Para metais ferrosos (ferro, aço) é indicado o uso do zarcão, o qual isola a superfície da umidade, visto que toda tinta é porosa, evitando a oxidação do ferro, e a tão indesejada ferrugem. Outros metais não sujeitos a ferrugem, tais como o galvanizado e o alumínio são de difícil aderência. Neste caso existem primers específicos, a base de resina acrílica. Para plásticos também é necessário o uso de um primer adequado.
Importante ressaltar que as resinas acrílicas variam de composição, e que nem sempre o que serve para uma superfície serve para outra. Procure a orientação de um profissional habilitado, ou mesmo de um fabricante para escolher o primer ou selador indicado ao seu caso.
Algumas dicas importantes: procure utilizar um selador ou primer do mesmo fabricante da tinta que você escolheu, pois os fabricantes ajustam suas formulações com seus próprios produtos, e nem sempre uma tinta é compatível com o selador de um concorrente; leia com atenção as instruções do rótulo das embalagens, e siga corretamente a diluição, usando o produto indicado e a quantidade indicada, não vá 'na onda' de pintores que sugerem qualquer coisa diferente, pois, por mais experiente que ele seja, ele não conhece o produto melhor que o fabricante; respeite os tempos de secagem do rótulo, se você aplicar a tinta antes deste tempo, o solvente da tinta pode remover o selador ou primer, estes tempos são estabelecidos em exaustivos testes de laboratório, e não tem por que você duvidar desta informação; a demão de selador não é a primeira demão de tinta; por mais que alguém diga que é desnecessário, sempre aplique, no mínimo, duas demãos de tinta.
Caso você queira tirar alguma dúvida, me coloco a disposição para comentar casos específicos.
Boa Pintura.